sábado, 1 de maio de 2010


ESSE POEMA FOI ESCRITO POR UM DOS PIORES TIRANOS DA HISTÓRIA

As pessoas ali se sentam numa casa ventilada
Enchendo-se de cerveja e vinho
Comendo e bebendo em êxtase
(-) então de quatro.
Ali escalam os altos picos das montanhas
(-) com as faces cheias de orgulho
E caem como acrobatas em cambalhotas
E não podem se equilibrar
Então, tristes, voltam para casa
E em calma esquecem o tempo
Então ele vê (-), sua esposa, pobre homem,
Que lhe cura as feridas com uma boa sova.

Frequentemente sigo em noites frias
Ao Carvalho de Odim no calmo bosque
Tecendo com negra magia uma união
A Lua traça runas com seu feitiço
E sua mágica fórmula humilha
Os que se enchem de orgulho à luz do dia!
Forjam suas espadas em fulgurante aço – mas, em vez de lutar,
Congelam como estalagmites
Assim se distinguem as almas – as falsas das verdadeiras
Penetro um ninho de palavras
E distribuo dádivas aos bons e aos justos
E minhas mágicas palavras lhe trazem bênçãos e riquezas!

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